Que saudades que tenho das minha velhota mais linda e mais querida, a ela dedico este poema:
A morte não é nada.
Apenas passei para o outro mundo.
Eu sou eu. Tu és tu.
O que fomos um para o outro, ainda somos.
Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a triste ou solene.
Continues a rir do que ríamos juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que meu nome se pronuncie em casa como sempre se pronunciou.
Sem nenhum exagero, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou.
Continua sendo o que era.
O cordão da união não se quebrou.
Por que eu estaria fora do teu pensamento, apenas porque estou fora de tua vista?
Não estou longe, somente estou do outro lado do caminho.
Seca tuas lágrimas e, se me amas, não chores mais.
Santo Agostinho
Belo, muito belo. Força!
ResponderEliminarÉ lindo!
ResponderEliminarAinda tenho viva a minha avó materna, mas infelizmente tem Alzheimer e já "não sou" para ela o que fui, apenas uma estranha que a vai visitar.
A minha avó paterna falecei, faz em Dezembro, 5 anos, e continuo a sentir a falta dela.
Beijinhos :)
Adorei o poema, e sem dúvida que as pessoas permanecem vivas dentro de nós.
ResponderEliminarBeijinho e força*