Véspera
do Prodígio
Além do
sol, além do Sete-Estrelo
Uma última Tule me subentende.
O caminho pra mim não sei. Sabe-lo
Será ciência que a morrer se aprende?
Passo ou sou? Deuses, quem quebra o selo?
Quando entro em mim outrem me surpreende
Que um génio zombador tem por modelo.
Onde o esquivo lar desse duende?
Seja quem for o eu que em mim recluso
Alheio fado cumpre, é vácuo o uso
Que do Dom de pensar em vão fazemos.
Melhor é ir. Atravessar o muro,
Seguir na barca que passa o golfo escuro
E ao Grande Enigma abandonar os remos.
Uma última Tule me subentende.
O caminho pra mim não sei. Sabe-lo
Será ciência que a morrer se aprende?
Passo ou sou? Deuses, quem quebra o selo?
Quando entro em mim outrem me surpreende
Que um génio zombador tem por modelo.
Onde o esquivo lar desse duende?
Seja quem for o eu que em mim recluso
Alheio fado cumpre, é vácuo o uso
Que do Dom de pensar em vão fazemos.
Melhor é ir. Atravessar o muro,
Seguir na barca que passa o golfo escuro
E ao Grande Enigma abandonar os remos.
Natália Correia
Como sempre lindo...
ResponderEliminarBeijinhos grandes
Mais um poema lindo :)
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