Romance de Dom Pedro e Dona Inês
Era seu colo de neve
tocado daquela graça
do contorno mais breve
onde o infinito se enlaça.
tocado daquela graça
do contorno mais breve
onde o infinito se enlaça.
Morta, em sua fronte uma constelação
era presságio do ritual macabro
duma coroação.
era presságio do ritual macabro
duma coroação.
O que bebera em sua carne a claridade
que dos deuses escorre para a mais pura taça
partiu com mãos de tempestade
apressando com ira
e com desgraça
a fatalidade que os ungira.
que dos deuses escorre para a mais pura taça
partiu com mãos de tempestade
apressando com ira
e com desgraça
a fatalidade que os ungira.
E só parou quando mudo no espanto
onde o enlevo da morte se adivinha
o fim do mundo ficou esperando
aos pés da mais fantástica rainha.
onde o enlevo da morte se adivinha
o fim do mundo ficou esperando
aos pés da mais fantástica rainha.
sempre digo e direi:
ResponderEliminarantes morrer inês do que viver como uma constança!
beijo
Ola girl adorei as fotos de Praga
ResponderEliminarObrigado pela partilha
bjoo boasemana
Poema muito inspirador. ;)
ResponderEliminarLindissimo Poema! Afinal quem não quer ter um amor como o de Pedro e Inês?...Bem, sem o fim trágico, claro!
ResponderEliminarbeijo e boa semana
Graça
Os amores de Pedro e Inês... fiquei completamente apanhada quando, no 9º ano, tive de fazer um trabalho sobre o episódio da Inês de Castro nos Lusíadas.
ResponderEliminarFoi paixão para a vida, que ainda hoje perdura!
:D
Lindíssimo!!
ResponderEliminarGostei =)
ResponderEliminar