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domingo, 6 de junho de 2010

Poema nas Nuvens XI


Romance de Dom Pedro e Dona Inês

Era seu colo de neve
tocado daquela graça
do contorno mais breve
onde o infinito se enlaça.

Morta, em sua fronte uma constelação
era presságio do ritual macabro
duma coroação.

O que bebera em sua carne a claridade
que dos deuses escorre para a mais pura taça
partiu com mãos de tempestade
apressando com ira
e com desgraça
a fatalidade que os ungira.

E só parou quando mudo no espanto
onde o enlevo da morte se adivinha
o fim do mundo ficou esperando
aos pés da mais fantástica rainha.

7 comentários:

  1. sempre digo e direi:
    antes morrer inês do que viver como uma constança!
    beijo

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  2. Ola girl adorei as fotos de Praga
    Obrigado pela partilha
    bjoo boasemana

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  3. Lindissimo Poema! Afinal quem não quer ter um amor como o de Pedro e Inês?...Bem, sem o fim trágico, claro!
    beijo e boa semana
    Graça

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  4. Os amores de Pedro e Inês... fiquei completamente apanhada quando, no 9º ano, tive de fazer um trabalho sobre o episódio da Inês de Castro nos Lusíadas.
    Foi paixão para a vida, que ainda hoje perdura!
    :D

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